Há pouco mais de um ano (no final de 2014) o presidente da câmara da Guarda admitia a possibilidade da constituição de uma cooperativa de interesse público para gerir o Teatro Municipal, na sequência da extinção da empresa “Culturguarda” por causa da nova lei sobre o sector empresarial local. A intenção do autarca foi manifestada durante uma reunião da Assembleia Municipal onde foi aprovada por unanimidade a proposta da extinção das duas empresas municipais: a Culturguarda (que fazia a gestão do TMG) e Guarda, Cidade Desporto (que geria o complexo das piscinas). Durante a discussão do tema, o autarca admitiu que iria propôr aos agentes culturais a hipótese de ser constituída uma estrutura, na qual o município seria parte integrante, para gerir o Teatro. Essa possibilidade tinha como objectivo a definição de um programa cultural mais participado, com maior envolvência, em que o financiamento funcionaria com base em contratos-programa envolvendo agentes culturais externos, como empresas e colectividades. O problema, confirma agora Álvaro Amaro, é que essa solução não encontra enquadramento legal. A Câmara estudo por isso um novo modelo de gestão para o TMG, ao mesmo tempo que o autarca assinala o aumento do número de espectadores, em resultado de «uma programação mais diversificada».
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