Como não há um método único de contagem de nascimentos e de partos, as unidades hospitalares têm a liberdade de divulgar as estatísticas que quiserem. E umas revelam maior vocação que outras para a promoção da imagem. Entrevistada este fim-de-semana no programa «Casa Rádio», a directora do serviço de Obstetrícia do Hospital Sousa Martins disse que tem observado, nos últimos anos, um aproveitamento desigual dessa desordem na recolha de dados. A médica Cremilda Sousa testemunha que são os próprios alunos da Faculdade de Medicina da Universidade da Beira Interior a concluir que, na Covilhã, sabem vender melhor a ideia de que têm mais parturientes. O que não corresponde à realidade.
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