As oportunidades de financiamento para restaurar a velha Judiaria da Guarda podem estar praticamente perdidas e o presidente da Câmara critica duramente o anterior executivo por – afirma – não ter concorrido com projecto de recuperação de património nesta área. A autarquia até faz parte da Rede de Judiarias, mas Álvaro Amaro não compreende para quê, se não foi aproveitado o dinheiro que chegou a estar disponível. Que se passou? A Rádio perguntou ao actual secretário-geral da Rede, Jorge Patrão, que assegura ter havido projectos mas que «não foram bem recebidos» dentro da Câmara. Que projectos? A Rádio recorda uma apresentação feita em 2011, quando ao arquitecto Miguel Correia foram adjudicados projectos no valor global de mais de 65 mil euros para transformar os antigos Paços do Concelho no que esteve para ser a "Casa da Memória, da Identidade e do Património» mas acabou por ficar "Memorial a Aristides Sousa Mendes". Depois, nem uma coisa nem outra: o edifício histórico acabou por ser cedido para sede da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior.
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