O cónego Manuel Pereira de Matos, vigário-geral da Diocese da Guarda e comentador da Rádio, ajuda-nos a perceber a dimensão das manifestações de fé como a que, este domingo, rodeou a chegada de uma imagem peregrina da Senhora da Fátima à Guarda. O santuário da Cova da Iria é, desde há quase um século, destino de devoção. E o significado desta imagem itinerante está no movimento inverso da peregrinação: é o símbolo da adoração que visita os crentes nos lugares onde vivem e não o contrário. A primeira imagem utilizada nestas peregrinações foi esculpida na década de 40 do século passado e percorreu 64 países durante mais de cinquenta anos. Desde 2003 só sai em ocasiões especiais (existem treze réplicas para dar resposta aos muitos pedidos), como é o caso deste roteiro por todas as dioceses, decidido pela Conferência Episcopal Portuguesa como preparação para a celebração do centenário das aparições (em 2017).
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